Quem são os GRITO? Como e porquê surgem?
Saudações, os Grito! São uma banda composta por 3 amigos que se conheceram á 3 anos, diferentes nos seus gostos e influências, mas todos com o bichinho por fazer música e com preocupações sociais e origens semelhantes, somo uma banda de classe operária pois temos consciência e orgulho nas nossas origens humildes e trabalhadoras, não somos filhos de pais ricos, não temos dinheiro para material para tocar, vemos a música não como uma forma de ganhar uns cobres mas sim numa forma de perder o pouco que temos em troca de diversão e intervenção. Surgimos a partir de um desafio lançado por mim que já compunha algumas músicas em casa com o objectivo de formar uma banda de Oi! Lancei esse desafio ao João e ao Dihem em tom de brincadeira, e quase sem dar por ela começamos os ensaios. O João era um Guitarrista sem banda e que dava uns toques de bateria e o Dihem um amante da música e de punk em particular que nunca tinha tocado um instrumento na vida, mas como o punk e o Oi! Nos transmitiu, qualquer um pode fazer música, e se sentimos falta de uma banda como nós no panorama musical em Portugal, porque não sermos nós a por mãos á obra.
Grito porquê? O que significa para vocês?
Existem várias razões para termos este nome, achamos desde o início que a nossa música deveria ser um grito vindo dos subúrbios, dos becos e de todos aqueles que têm sido impedidos de transmitir a sua mensagem e as suas ideias ao mundo, rompendo com a pasmaceira intelectualoide que pauta a música actual e dos últimos anos.
Inspiramos-mos também numa banda dos anos 80 os Grito Final para a escolha deste nome pois queríamos quase prestar homenagem a todos aqueles que bem cedo começaram a abrir as portas que se calhar nos permitem hoje estar a fazer esta entrevista e a dar concertos etc.
Por isso para nós Grito! Significa mesmo um basta a esta sociedade, um grito de revolta, um romper completo com a música artificial e oca que reina nos nossos dias.
De que falam as vossas letras? Quem as escreve?
As nossa letras falam de problemas reais, que afectam o nosso dia a dia, falam de bebedeiras, diversão, basicamente falam de tudo, as vezes falam das coisas que não passaria pela cabeça de nenhum músico escrever sobre tal assunto. As letras são escritas por mim, mas tentam sempre reflectir os pensamentos do grupo e não apenas os meus.
Como definem o vosso som?
Definimos a nossa música como são puro e simples das ruas, como Oi! Álcool e Revolução.
Quais são as vossas principais influências em termos de banda? e pessoalmente o que é que cada um ouve?
Temos bastantes influências, principalmente de bandas de Oi! como CockSparrer, Cockney Rejects, Last Resort, Perkele, 4 Skins, Los Fastidios, Crack, Molodoi!, tudo o que seja bom Oi!, mas é evidente que a nossa maior influencia e inspiração são os enormes Garotos Podres.
Eu sou o elemento que é completamente viciado em Oi! e Punk, embora também seja apreciador de Soul, Ska, Reggae, Rocksteady entre outras coisas. O Dihem é apreciador de Punk, Rock, Indie, Stoner, Post-Rock, Post-Punk é bastante ecléctico nos seus gostos.
O João também partilha logicamente o Punk , Sludge, Trash, Stoner entre outras .
Sendo vocês uma banda punk? Oi? O que é para vocês o punk? e o oi? É política? é um movimento social? é somente música e divertimento?
Somos uma banda de Oi! Punk não separamos uma da outra, pois Oi! não é mais que um subgénero de Punk dentro do qual nos enquadramos melhor. Para Nos o Punk e Oi! é tudo isso junto. É diversão, bebedeira, movimento, música, modo de vida e de intervenção social, pois não somos uma banda politizada! Somos sim uma banda com posições sociais bem definidas como é o Antifascismo e todo o tipo de descriminação latente a essas ideias de extrema-direita bem como Anticapitalistas, por não nos revermos no modelo de sociedade actual. Cada um tem as suas ideias Politicas dentro da banda e é respeitado por tal, não vemos a necessidade de politizar a banda nem como Anarquista, Socialista ou Comunistas, Somos uma banda de Oi! Punk e Chega.
Vocês são uma banda do porto. Podem fazer uma breve descrição como está a cena punk aí na invicta? Bandas? Distros? Salas de concertos? Ou algo mais que achem vale a pena falar?
O Punk na Invicta nunca morre, pode variar o numero de pessoas que vivência este estilo de música, mas existe sempre aqueles que o mantêm vivo e que continuam puros ao fim de tantos anos nisto.
Existem bastantes bandas ainda, estando a aparecer algumas mais recentes, sendo a nossa uma delas pois só temos 2 anos de existência, que comparado com bandas que já ca andam a muito tempo não é nada.
Em termos de bandas temos por exemplo Dokuga, Eskisofrénicos, Freedoom, Motörnoise, Trashbaile, Artigo 19, Fina Flor do Entulho, Dead By Pregnancy, Destruction Eve, Li no Chão entre outras isto estando só a falar das bandas residentes na cidade.
Distros temos por exemplo a Gato Horrível que nos tem acompanhado e convidado em alguns concertos.
E em Termos de Espaços temos alguns bares com música ao vivo que têm aberto as portas para concertos punk, mas falar de punk na invicta e não falar da Casa Viva é como vir ao porto e não ir á ribeira. Para nós é, e será, o melhor sitio onde já tocamos, tudo graças ao ambiente vivido e a toda a camaradagem e amizade que reina aquele espaço maravilhoso.
Já têm algo gravado? Onde arranjar?
Temos um álbum gravado com o nome de Sinfonias Contemporâneas de Casa de Banho, de produção e edição própria e é possível encontra-lo através de uma pequena pesquisa no google pelo nome do álbum, ou se não quiserem fazer o download podem ouvir no youtube a maioria das músicas está por lá, e para aqueles com vontade de ter o disco em formato físico podem compra-lo nos concertos.
Estamos já a prepara um E.P. com o nome e data de lançamento a anunciar brevemente, posso adiantar que é dedicado á cidade do Porto.
Concertos ao vivo? Têm tocado? com que bandas têm dividido o palco? E quais recomendam?
Neste 2 anos já demos mais de 10 concertos, com as mais diversas bandas em locais muito variados, ja partilhamos palco com bandas como Dokuga, Destruction Eve, Vai-te Foder, Quebra Cabeças, Come Cacos, Society Scum, Excremento, Fina Flor do Entulho, Dead By Pregnancy, Carlos Crüst e mais umas quantas... todas têm a sua originalidade e recomendo-as a todas.
Alguma história engraçada ou triste que queiram partilhar no blog?
Histórias engraçadas não faltam nestes dois anos, desde tocar para velhotes na praia de espinho mesmo em frente ao casino, e em que descobrimos que a nossa música pode ser banda sonora de um bailarico, mas o maior insólito penso ter sido no primeiro concerto, pois foi marcado sem falarem connosco, e termos tido conhecimento apenas com uma semana de antecedência de tal acontecimento. Ainda hoje não sabemos quem nos meteu nesse concerto!
Os Momentos tristes não merecem ser lembrados sequer, só tentamos retirar os bons momentos desta nossa aventura musical
O que é necessário para pôr os Grito a tocar?
É apenas necessário contactarem-nos combinarmos data e local e material e se for bastante distante do porto, apenas um contributo para ajudar á viagem e á alimentação. Não queremos ganhar dinheiro com a música.
Ultimas palavras para os leitores do blog.
Agradecer desde já a vossa paciência para lerem uma entrevista sobre nós, uma saudação a todos vocês, e um enorme abraço e um obrigado ao pessoal do blog, contem sempre connosco!
Saudações, os Grito! São uma banda composta por 3 amigos que se conheceram á 3 anos, diferentes nos seus gostos e influências, mas todos com o bichinho por fazer música e com preocupações sociais e origens semelhantes, somo uma banda de classe operária pois temos consciência e orgulho nas nossas origens humildes e trabalhadoras, não somos filhos de pais ricos, não temos dinheiro para material para tocar, vemos a música não como uma forma de ganhar uns cobres mas sim numa forma de perder o pouco que temos em troca de diversão e intervenção. Surgimos a partir de um desafio lançado por mim que já compunha algumas músicas em casa com o objectivo de formar uma banda de Oi! Lancei esse desafio ao João e ao Dihem em tom de brincadeira, e quase sem dar por ela começamos os ensaios. O João era um Guitarrista sem banda e que dava uns toques de bateria e o Dihem um amante da música e de punk em particular que nunca tinha tocado um instrumento na vida, mas como o punk e o Oi! Nos transmitiu, qualquer um pode fazer música, e se sentimos falta de uma banda como nós no panorama musical em Portugal, porque não sermos nós a por mãos á obra.
Grito porquê? O que significa para vocês?
Existem várias razões para termos este nome, achamos desde o início que a nossa música deveria ser um grito vindo dos subúrbios, dos becos e de todos aqueles que têm sido impedidos de transmitir a sua mensagem e as suas ideias ao mundo, rompendo com a pasmaceira intelectualoide que pauta a música actual e dos últimos anos.
Inspiramos-mos também numa banda dos anos 80 os Grito Final para a escolha deste nome pois queríamos quase prestar homenagem a todos aqueles que bem cedo começaram a abrir as portas que se calhar nos permitem hoje estar a fazer esta entrevista e a dar concertos etc.
Por isso para nós Grito! Significa mesmo um basta a esta sociedade, um grito de revolta, um romper completo com a música artificial e oca que reina nos nossos dias.
De que falam as vossas letras? Quem as escreve?
As nossa letras falam de problemas reais, que afectam o nosso dia a dia, falam de bebedeiras, diversão, basicamente falam de tudo, as vezes falam das coisas que não passaria pela cabeça de nenhum músico escrever sobre tal assunto. As letras são escritas por mim, mas tentam sempre reflectir os pensamentos do grupo e não apenas os meus.
Como definem o vosso som?
Definimos a nossa música como são puro e simples das ruas, como Oi! Álcool e Revolução.
Quais são as vossas principais influências em termos de banda? e pessoalmente o que é que cada um ouve?
Temos bastantes influências, principalmente de bandas de Oi! como CockSparrer, Cockney Rejects, Last Resort, Perkele, 4 Skins, Los Fastidios, Crack, Molodoi!, tudo o que seja bom Oi!, mas é evidente que a nossa maior influencia e inspiração são os enormes Garotos Podres.
Eu sou o elemento que é completamente viciado em Oi! e Punk, embora também seja apreciador de Soul, Ska, Reggae, Rocksteady entre outras coisas. O Dihem é apreciador de Punk, Rock, Indie, Stoner, Post-Rock, Post-Punk é bastante ecléctico nos seus gostos.
O João também partilha logicamente o Punk , Sludge, Trash, Stoner entre outras .
Sendo vocês uma banda punk? Oi? O que é para vocês o punk? e o oi? É política? é um movimento social? é somente música e divertimento?
Somos uma banda de Oi! Punk não separamos uma da outra, pois Oi! não é mais que um subgénero de Punk dentro do qual nos enquadramos melhor. Para Nos o Punk e Oi! é tudo isso junto. É diversão, bebedeira, movimento, música, modo de vida e de intervenção social, pois não somos uma banda politizada! Somos sim uma banda com posições sociais bem definidas como é o Antifascismo e todo o tipo de descriminação latente a essas ideias de extrema-direita bem como Anticapitalistas, por não nos revermos no modelo de sociedade actual. Cada um tem as suas ideias Politicas dentro da banda e é respeitado por tal, não vemos a necessidade de politizar a banda nem como Anarquista, Socialista ou Comunistas, Somos uma banda de Oi! Punk e Chega.
Vocês são uma banda do porto. Podem fazer uma breve descrição como está a cena punk aí na invicta? Bandas? Distros? Salas de concertos? Ou algo mais que achem vale a pena falar?
O Punk na Invicta nunca morre, pode variar o numero de pessoas que vivência este estilo de música, mas existe sempre aqueles que o mantêm vivo e que continuam puros ao fim de tantos anos nisto.
Existem bastantes bandas ainda, estando a aparecer algumas mais recentes, sendo a nossa uma delas pois só temos 2 anos de existência, que comparado com bandas que já ca andam a muito tempo não é nada.
Em termos de bandas temos por exemplo Dokuga, Eskisofrénicos, Freedoom, Motörnoise, Trashbaile, Artigo 19, Fina Flor do Entulho, Dead By Pregnancy, Destruction Eve, Li no Chão entre outras isto estando só a falar das bandas residentes na cidade.
Distros temos por exemplo a Gato Horrível que nos tem acompanhado e convidado em alguns concertos.
E em Termos de Espaços temos alguns bares com música ao vivo que têm aberto as portas para concertos punk, mas falar de punk na invicta e não falar da Casa Viva é como vir ao porto e não ir á ribeira. Para nós é, e será, o melhor sitio onde já tocamos, tudo graças ao ambiente vivido e a toda a camaradagem e amizade que reina aquele espaço maravilhoso.
Já têm algo gravado? Onde arranjar?
Temos um álbum gravado com o nome de Sinfonias Contemporâneas de Casa de Banho, de produção e edição própria e é possível encontra-lo através de uma pequena pesquisa no google pelo nome do álbum, ou se não quiserem fazer o download podem ouvir no youtube a maioria das músicas está por lá, e para aqueles com vontade de ter o disco em formato físico podem compra-lo nos concertos.
Estamos já a prepara um E.P. com o nome e data de lançamento a anunciar brevemente, posso adiantar que é dedicado á cidade do Porto.
Concertos ao vivo? Têm tocado? com que bandas têm dividido o palco? E quais recomendam?
Neste 2 anos já demos mais de 10 concertos, com as mais diversas bandas em locais muito variados, ja partilhamos palco com bandas como Dokuga, Destruction Eve, Vai-te Foder, Quebra Cabeças, Come Cacos, Society Scum, Excremento, Fina Flor do Entulho, Dead By Pregnancy, Carlos Crüst e mais umas quantas... todas têm a sua originalidade e recomendo-as a todas.
Alguma história engraçada ou triste que queiram partilhar no blog?
Histórias engraçadas não faltam nestes dois anos, desde tocar para velhotes na praia de espinho mesmo em frente ao casino, e em que descobrimos que a nossa música pode ser banda sonora de um bailarico, mas o maior insólito penso ter sido no primeiro concerto, pois foi marcado sem falarem connosco, e termos tido conhecimento apenas com uma semana de antecedência de tal acontecimento. Ainda hoje não sabemos quem nos meteu nesse concerto!
Os Momentos tristes não merecem ser lembrados sequer, só tentamos retirar os bons momentos desta nossa aventura musical
O que é necessário para pôr os Grito a tocar?
É apenas necessário contactarem-nos combinarmos data e local e material e se for bastante distante do porto, apenas um contributo para ajudar á viagem e á alimentação. Não queremos ganhar dinheiro com a música.
Ultimas palavras para os leitores do blog.
Agradecer desde já a vossa paciência para lerem uma entrevista sobre nós, uma saudação a todos vocês, e um enorme abraço e um obrigado ao pessoal do blog, contem sempre connosco!