Depois de um concerto dos Clash em Belfast, no ano de 1977, Jake Burns (guitarra e vocal), resolve criar uma banda punk. Apesar de já tocar rock, fazendo umas covers de artistas da época, com os seus companheiros desde meados dos anos 70. É com o punk que eles vão conseguir expressar a vida dura de Belfast.
Incentivados por Gordon Ogilvie, um jornalista local, começam a escrever sobre o dia a dia desta cidade. Duas semanas bastaram após o incentivo, Jake e os amigos aparecem com duas músicas, duas grandes malhas! “Suspect Device” e “wasted Live”. Mais uma vez o verdadeiro espírito punk rock d.i.y., faz com que eles criem a sua própria editora, chamada Rigid Digits label, e editam um single somente com 350 cópias.
Ogilvie envia uma cópia para o DJ John Pell, que adorou e começa a passar todas as noites no seu programa da BBC. Com isto conseguem um acordo de distribuição com a editora independente Rough Trade que os espalha por toda a Inglaterra.
A honestidade da banda, as letras que misturam temas pessoais e políticos, a combinação entre a energia e a raiva do punk com riffs alucinantes, fazem com que o single com as músicas “Suspect Device” e “ Alternative Ulster” , lançado em Outubro de 78 se torne um clássico até hoje. Em 79 lançam o primeiro o seu primeiro álbum “Inflammable Material”, que se torna o primeiro álbum editado por uma independente a chegar ao top 20 Britanico. O Album narra a raiva e a frustração da banda, com a realidade problemática da Irlanda do Norte. É um grito de guerra para que os jovens criem a sua própria realidade!
Os SLF mudam-se para Londres, assinam com Chrysalis Records. Tocam no rock against racismo. As suas letras tornam-se mais universais, continua a ética DIY, mas viram as palavras, os riffs, e os ritmos contra a alienação, o anti-militarismo e o anti-racismo.
Mas a banda torna o seu som mais power pop com o LP “The Go For It” e a partir daí foram perdendo popularidade entre a turma punk e em 83 acabam mesmo por se separar e cada um vai para o seu lado… parecia ser o final deste magnifico projecto.
Mas cinco anos depois, numa noite de copos, resolvem juntar-se para uns concertos.
Esses concertos juntam mais de 10.000 pessoas em duas noites. Punks de todo o mundo voaram para vê-los. O concerto é gravado em vídeo e em áudio e editado com o nome “See you Up there”
Em resposta, os SLF resolvem juntar-se e compor novo material.
Lançam em 91 o LP “Flags And Emblems”, com o single “Beirut Moon” que seria censurado na Grã-Bretanha, por criticar o governo por não ter feito nada para libertar um refém detido no Libano.
A partir daí Bandas como os Rancid começam citálos como uma grande influência. E tornam-se uma referência para a nova geração de punks e skins que vão surgindo pelo mundo fora.
Continuam a tocar e a gravar com regularidade e em 2003, lançam o seu nono álbum de estúdio em que incluem um comovente tributo a Joe Strummer, que havia falecido, intitulado “Strummerville”
Em agosto de 2003, Stiff Little Fingers lançou seu nono álbum de estúdio, guitarra e bateria, que inclui um comovente tributo a Joe Strummer, intitulado "Strummerville".
Esta grande banda, e uma das minhas favoritas do género, continua no activo, e eu sonho no dia em que a poderei ver ao vivo.
Albuns dos STIFF LITTLE FINGERS
Inflammable Material (1979)
Nobody's Heroes (1980)
Go for It (1981)
Now Then... (1982)
Flags and Emblems (1991)
Get a Life (1994)
Tinderbox (1997)
Hope Street (1999) (1)Hope Street (1999)(2)
Guitar and Drum (2004)
Nobody's Heroes (1980)
Go for It (1981)
Now Then... (1982)
Flags and Emblems (1991)
Get a Life (1994)
Tinderbox (1997)
Hope Street (1999) (1)Hope Street (1999)(2)
Guitar and Drum (2004)
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